Nesse
meu início de férias, comecei a pensar numa coisa que eu gosto muito: música.
Será que o seu propósito é apenas entreter ou existe algo a mais? Quais as consequências
que a música pode gerar na vida das pessoas?
As
músicas, através de uma melodia agradável e uma letra que “fica na cabeça”,
influenciam os indivíduos de uma maneira incrível. Podemos não perceber, mas
elas funcionam quase que como um amigo nos aconselhando. Quando estamos
tristes, as músicas lentas nos emocionam. Quando queremos ficar alegres e esquecer
um pouco os nossos problemas, recorremos a músicas mais agitadas. As letras
musicais muitas vezes nos confortam. Quando você perde algum namorado(a),
sempre acha uma música que diz: “não se preocupe, você acha alguém melhor” ou
então “Ele(a) te ama e vai perceber isso logo” ou algo tipo “Ser solteiro é bem
melhor”. Todos somos indivíduos comuns com problemas comuns, por isso, as
músicas sempre vão nos atingir nos diversos momentos da nossa vida.
Isso
me preocupa muito. É muito fácil uma pessoa achar “legal” ou colocar como
certas as ideias presentes nas letras musicais de seus ídolos. Digo isso porque,
por exemplo, gosto do trabalho da Britney Spears e sei que ela tem um público muito
grande. Fico imaginando como a música Criminal,
seu novo sucesso, chega à cabeça de seus fãs. Na letra, “ela” conta que se
apaixonou por um criminoso, diz que ele é assassino por diversão e banaliza
muito a situação. Como já disse, a música, em geral, tem um forte poder de
influência, então, mesmo que inconscientemente, será que tem gente achando que
se apaixonar por um criminoso é bonito? Só porque essas palavras saíram da boca
de uma artista famosa que possui um grande público? Com certeza.
Assim
como existem músicas que foram marcos de mudanças históricas, trazendo
conscientização positiva e melhorias sociais, existem também músicas que levam
ideias negativas para mente das pessoas, apenas por entretenimento, sem ter a
noção que podem ser nocivas na vida de alguns ouvintes.
Qual
é a solução para esse problema? Não creio que a melhor alternativa seja a
censura, pelo contrário. Devemos acreditar no discernimento dos autores de não
criar letras destrutivas e prestar mais atenção naquilo que ouvimos. Nós
podemos até ter uma boa percepção para saber que aquilo que está contido na
letra é prejudicial, mas existem pessoas, como, por exemplo, crianças, que não
possuem capacidade para se esquivar de uma influencia negativa, estando
expostas a uma assimilação de ideias maléficas para sua vida.
Bela
Pereira.
muito bom
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